
Organizações apresentam propostas para reforçar a confiança no sistema democrático e fortalecer a participação cidadã.
Com a aproximação do próximo ciclo eleitoral em Angola, marcado para 2027, representantes da sociedade civil começam a levantar propostas para reforçar a transparência, a fiscalização e a confiança no sistema democrático nacional.
Grupos de ativistas, juristas e académicos têm promovido debates públicos sobre a importância da integridade do processo eleitoral, sublinhando a necessidade de reformas que garantam maior participação cidadã e maior supervisão independente durante todas as fases do processo.
Durante um recente fórum realizado em Luanda, várias organizações destacaram pontos como a necessidade de atualização dos cadernos eleitorais, maior clareza nas regras de financiamento político e maior acesso dos observadores nacionais e internacionais às assembleias de voto.
A Comissão Nacional Eleitoral (CNE) tem reiterado, em declarações públicas, o seu compromisso com a legalidade e com a realização de eleições justas. Além disso, representantes do governo afirmam que estão abertos a sugestões construtivas e que a legislação eleitoral poderá passar por aprimoramentos, sempre que necessário.
Especialistas defendem que a mobilização cidadã deve ocorrer dentro dos marcos legais e com base no diálogo. A sociedade civil desempenha um papel vital, mas é fundamental que suas propostas sejam sustentadas por dados, estudos e respeito pelas instituições democráticas.
Fonte: NJ