
Nos últimos dias, circularam questionamentos públicos em torno da recente condecoração atribuída à governadora de Cabinda. Entre as críticas levantadas, destacam-se dúvidas sobre quais seriam os feitos e obras concretas realizados ao longo de décadas que justificariam tal distinção.
Frases como “Quais foram os feitos da governadora de Cabinda nos últimos 50 anos que justificariam uma condecoração? Onde estão as suas obras?” refletem o sentimento de parte da população que associa as homenagens mais a filiações partidárias do que a resultados práticos.
Para Lourenço Lumingo, a atribuição de medalhas estaria a perder prestígio e credibilidade, transformando-se num processo marcado por suspeitas de favorecimento político. A perceção de que “basta ser do MPLA para receber medalhas” tem alimentado discussões nas redes sociais e nas comunidades locais.
Esse debate abre espaço para reflexões mais amplas sobre o real valor das condecorações atribuídas em Angola, a transparência no processo de escolha dos homenageados e o impacto que tais distinções têm na relação entre o poder público e a sociedade civil.
Enquanto alguns veem as homenagens como um reconhecimento de percurso, outros defendem que apenas realizações palpáveis e melhorias efetivas para a vida dos cidadãos deveriam justificar distinções de tal relevância.
Por: Lourenço Lumingo / Angola Breaking News